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dores…

Tem dor que faz a gente crescer. Sempre soube disso. Mas antes.. ah, antes a dor não era uma opção. Carrego agora uma ferida auto-infligida. Nunca pensei que amaduceria tanto com uma escolha dessas. Existe uma rosa crescendo no meio dos espinhos, quem diria. Dor que a gente escolhe, por um bem maior, faz a gente crescer mais ainda…

Meda…

Faço faculdade à distância, e nos intervalos das minhas aulas, podemos assistir ao conteúdo do curso de matemática. A gente tira o som para fazer nossas atividades, mas a imagem continua lá.

Ai que medo… Tem uma professora. Mulher. Meio acima do peso. Que dá aula de cálculo. E se veste de preto.

Eu nem consegui dormir.

Linguística

Tem palavras que quando a gente realmente conhece o significado, tomam uma outra dimensão dentro de nós.

Exemplo vivo: Sublime. Sempre achei essa palavra tão… sublime. Achando que isso era coisa boa, bonita, fora-do-comum para o bem, sabe? Agora que sei o que signifca, passei a odia-la. Tá, tá, estou exagerada (culpem a TPM…), mas realmente, ô conceitozinho mais católico que a gente dá pra certas coisas. Agora cada vez que me falarem que certa arte é sublime, vou pensar no pobre diabo que teve que se abstrair de seus prazeres para criar, e vou entender a obra como um grito de desespero… (será que estou mesmo de TPM?)

Outro exemplo: Super ego. Ah, se o mundo fosse feito de mais super-egos… Acho que estaríamos salvos. Vou começar já uma campanha em prol dos super-egos…

E quem quiser que procure o significado das palavras no pai-dos-burros…

P.S.

É, a coisa do sublime me pegou mesmo, e daí? Posso dizer, sem muito orgulho, que toda a minha vida atual é sublime. Merda.

Postando… Milagre!

Bom, é assim.

Primeiro: Estive de férias. E então como trabalho direto no computador, eu tiro férias para me desintoxicar de informática e me deleitar em outros prazeres como bebericar (coisa que nem fiz… droga!), ver filme, ler, brincar com o pequerrucho e tantas outras várias coisas que sem férias eu não faço. Por isso, sumi.

Segundo: Projetos grandes à vista, reformulação total. Projeto de vida mesmo. Acaba que perco o interesse em outras coisas. Também porque só gosto de falar de projetos em andamento quando eles já são bem palpáveis, coisa que, parece, falta pouco, mas enquanto isso, não consigo nem pensar em outro assunto… E não quero falar sobre ele. Melhor calar.

Isso explica um pouco o porque dessa minha recaída na minha porção anti-social. E também porque eu não beberiquei… rs. Tudo tem seu preço.

Voltei a dar aulas, acho que já disse. Uma aluna particular. Já é grande coisa na atual situação. E só assim pra eu estudar dança viu? Me compromentendo em alguma coisa com outras pessoas, seja aula, seja evento. Como minha aluna tem dificuldades exatamente com música, e suas professoras anteriores não se preocuparam muito em resolver este problema (como assim? ensinar dança sem se preocupar com o ouvido da aluna???) tenho estudado muito ritmos, relembrado muitas coisas e percebido outras que antes não me chamavam a atenção. Tem sido muito bom. Enfim, espero que este seja o caminho para ajuda-la. Ela acaba tendo medo de “música rápida” como ela chama, e só quer dançar “lento”. Ela achou que eu ia ensinar só isso pra ela já que me viu dançar músicas mais lentas… Enganou-se, mas diz que está gostando. Tomara. E tomara que conhecer os ritmos a torne mais segura para topar qualquer música que seu coraçào deseje.

Devo voltar com mais coisas… agora tenho coisas mais urgentes, como saciar a fome que assola o corpo. Tô falando de comida mesmo.

Corre calma, severina noite
De leve no lençol que te tateia a pele fina
Pedras sonhando pó na mina
Pedras sonhando com britadeiras
Cada ser tem sonhos à sua maneira
Cada ser tem sonhos à sua maneira

Corre alta, severina noite
No ronco da cidade, uma janela assim acesa
Eu respiro o teu desejo
Chama no pavio da lamparina
Sombra no lençol que te tateia a pele fina
Sombra no lençol que te tateia a pele fina

Ali, tão sempre perto, e não me vendo
Ali sinto tua alma a flutuar do corpo
Teus olhos se movendo, sem se abrir
Ali, tão certo e justo e só ti sendo
Absinto-me de ti, mas sempre vivo
Meus olhos te movendo sem te abrir

Corre solta suassuna noite
Tocaia de animal que acompanha a sua presa
Escravo da sua beleza
Daqui a pouco o dia vai querer raiar
Daqui a pouco o dia vai querer raiar...

Tava eu mirando a lua
Veio a moça me olhar
Perguntei se era nova
Não custou me apaixonar
No cavalo de São Jorge
Já mulher a galopar
Sete léguas de paixão
Sem parar de suspirar
Tava tocando a viola
Num galope à beira mar
Ai, ai, ai, é bom que dói
Ui, ui, ui, chega a sangrar
Gemedeira é que nem beijo
Começou custa a parar
Ela olhou, pediu um xote
Pra gemer bastou te amar
Tava sentado na pedra
Veio o dono reclamar
Perguntou pra ver quem era
Não custou me apresentar
Com cem tiros de pistola
Sete furos de punhal
Sou violeiro, patrão
Ele não pôde escutar

Tem dias que o espaço na cama é o mais importante.

Mas quando chega o inverno, os pés congelam.

Por isso a vida é tão complicada.

Gosto muito

Gosto do diferente e

Gosto do igual

Gosto de tudo que me apetece

e o que me encanta é o único

e é o banal

Gosto de tanto que

por vezes me esqueço

dos outros que gosto

e sofro ao adivinhar

o que ainda nem conheço

mas sei que vou amar

Novidades… ahn.

Estudando. Muito. Começam provas hj. Matemática. Irch.. Minha màe, que fez pedagogia na USP (ela pode, benhê) não entende porque eu estou estudando tudo isso de matemática. Realmente, qual o (des)propósito eu não consigo entender, mas já que veio, que venha. Afinal, não serào meus questionamentos que irão mudar o currículo. Bora tentar aprender.

Acho que estou ficando anti-social de novo. Calhou uma gripe, psicóloga que atrasou demais um dia e não pude ficar para fazer a sessào, outra semana ela de férias, e a gripe que nem me deixou meditar. Ah, e o fato de que estou nos hormônios agora (a gente espera que a época da seca acabe, né?). Enfim, tudo isso ou nada disso e simplesmente eu mesma, fiquei assim, tolerância zero. Ai, como às vezes me acho chata. Pros outros.

Mandei tudo às favas. Botei pressão. Fechei a cara. Dormi, muito. não atendi o telefone. Não respondi e-mail. Tô mau-humorada, ponto. Os outros deram sua contribuiçào? Com certeza. Se eu pudesse, tinha colocado estriquinina na comida de meio mundo. Mas a gente temos que ser civilizados. Fazer de conta que não tem impulsos homicídas. E daqui a pouco a polícia vai bater em casa por causa deste post. Melhor eu parar por aqui.

É passada a hora…

deixamos escapar entre os lábios a vontade dos beijos,

Covardes, nos escondemos nas palavras e seguramos o ato,

Aquilo que dito, mas não realizado,

Sussurado seduziu, mas pouco marcou

É a sombra que nos alcança agora

Ver em teus olhos a saudade da fruta desconhecida

Sentir em minha boca o gosto imaginado

Que pena. É passada a hora.   

Solto. E já que não volves, sei que não eras meu…